PERDÃO POR INDIFERENÇA AO SOFRIMENTO 2

ESTROFE 1 Nos salmos, o clamor ecoou, Quando o justo, aflito, suplicou. Eu cantei, mas não senti a dor, Indiferente ao irmão, sem amor. ESTROFE 2 No vale escuro, Davi chorou, "Até quando, Senhor?", ele gritou. Eu li, mas não vi o seu pranto, Fechado em mim, num egoísmo tanto. ESTROFE 3 No exílio, os harpos silenciaram, Pois os corações se entristeceram. Eu cantei, mas não ouvi o lamento, Surdo ao clamor do sofrimento. REFRAO Perdoa-me, Senhor, por não ver, Por não sentir, por não crer. Dá-me um coração compassivo, Para amar como Tu, infinitivo. ESTROFE 4 No salmo, o órfão foi esquecido, E o estrangeiro, desprotegido. Eu cantei, mas não estendi a mão, Faltou-me a tua compaixão. ESTROFE 5 O salmista viu a injustiça, E clamou por tua justiça. Eu cantei, mas não me levantei, Fiquei parado, não me importei. ESTROFE 6 No salmo, o pobre foi oprimido, E o fraco, pelo forte, ferido. Eu cantei, mas não me doei, Faltou-me o amor que Tu criaste. REFRAO Perdoa-me, Senhor, por não ver, Por não sentir, por não crer. Dá-me um coração compassivo, Para amar como Tu, infinitivo. ESTROFE 7 No salmo, o enfermo suplicou, E o aflito, em lágrimas, clamou. Eu cantei, mas não curei a ferida, Faltou-me a tua mão estendida. ESTROFE 8 O salmista viu a criação, E cantou a tua redenção. Eu cantei, mas não vi o teu plano, Faltou-me o olhar mais humano. PONTE Perdoa-me por ter ensinado, Um amor frio, desencarnado. Aos outros, eu transmiti errado, Um coração por Ti não moldado. REFRAO Perdoa-me, Senhor, por não ver, Por não sentir, por não crer. Dá-me um coração compassivo, Para amar como Tu, infinitivo. Refrão Final Por favor, meu misericordioso Senhor, Perdão por muitos Salmos que cantei, Quando despreguei sobre o Teu amor Quando da Tua sabedoria, desconfiei Muitas vezes testemunhei incredulidade Muitas vezes duvidei da Tua bontade Por mim e por todo mundo neste mundo Muitas vezes demonstrei impiedade,