
Ó reis e senhores, que fecham os portões, Negando as vidas de tantas nações, Como podem dormir enquanto outros choram, E seus castelos só mais ganância adoram? Um Menino fugiu, perseguido e pequeno, Mas no seu exílio, revelou o terreno. Mostrou que a grandeza não está na posse, Mas no amor que a injustiça destrói e remoce. A cruz não começou no Calvário distante, Foi no Egito, com passos errantes. E ainda assim, os gananciosos não veem, Que é no vulnerável que Deus mais vem. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade Ó cegos do ouro, ouvi o lamento! Os fracos carregam o novo advento. Vede nos olhos do exilado e aflito, O Cristo que clama por amor infinito. Ainda há tempo, deixai o orgulho, Abram as portas, façam-se o espelho. Pois quem acolhe os pequenos e perdidos, Recolhe no céu os bens prometidos. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade
