[verso] No jardim ao amanhecer dourado, O vento suave começa a soprar, As flores e folhas, em ritmo alado, Dançam leves, sem nunca parar. Na cidade grande, o movimento é calado, Mas em meu ser, a vida começa a pulsar. [verso] Cada folha que balança em compasso, Segue o ritmo da vida em sua essência, O vento sussurra, como um abraço, Trazendo à mente a leve paciência. Na cidade agitada, encontro o traço, Da dança que guia minha existência. [verso] Caminho envolto na sinfonia, Que o vento desenha no meu andor, A cada passo, a alma se alivia, Entregue ao ritmo, sem temor. Na cidade, onde a pressa desafia, Sinto em mim a dança que faz do vento um professor.
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