
GÊNESIS 34 - JUSTIÇA, SIQUÉM E DINÁ 2
(estrofe 1) Saiu Diná, filha de Lia, para ver As filhas da terra, sem saber. Siquém, filho de Hamor, a viu e tomou, A forçou e depois se apaixonou. Falou com o pai e disse com ardor: “Quero esta moça como esposa, por amor.” Hamor falou com Jacó e pediu, Mas os filhos dele ficaram com frio. (estrofe 2) “Não podemos dar irmã sem sinal, Só se forem como nós: ritual.” Circuncidem-se todos em sua cidade, E só assim será feita a amizade. Hamor e Siquém aceitaram o plano, E os homens da terra fizeram o engano. Ao terceiro dia, quando a dor era viva, Simeão e Levi fizeram a investida. (estrofe 3) Tomaram a espada e mataram a todos, Saquearam a cidade, tomaram os povos. Levaram mulheres, filhos, bens e mais, Por vingança cruel, e atos fatais. Jacó ficou triste e os censurou, “Me fizestes cheirar mal”, acusou. Mas eles disseram: “Era irmã nossa, E ele a tratou como coisa sem troça.” (refrão) A justiça não vem pela espada, Nem Deus se agrada da alma armada. A vingança é humana, cheia de dor, Mas o caminho de Deus é amor. (estrofe 4) Tomaram os rebanhos, bois e jumentos, Tudo o que havia em todos os assentamentos. Levaram riqueza, crianças, mulheres, Feridas abertas sem se saber os porquês. Jacó ficou temendo vingança vizinha, “Poucos somos, e a desgraça caminha.” Mas os filhos não viram erro ou dor, Só defenderam a honra com rancor. (estrofe 5) E nesse capítulo, sem lei ou consolo, O nome de Deus sequer toma o solo. Tudo é humano, trama e desatino, Sem justiça divina em nenhum destino. E se há Palavra que guia, consola, É só a que vem do Cristo que acolhe e mola. Nem toda ação escrita é inspiração, Pois Deus é Jesus em revelação. (ponte) Só é Palavra o que espelha o Senhor, Jesus é o filtro, o caminho, o amor. Se algo fere, oprime ou destrói, Não veio do Deus que conosco se dói. (refrão) A justiça não vem pela espada, Nem Deus se agrada da alma armada. A vingança é humana, cheia de dor, Mas o caminho de Deus é amor.

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