[animado] [pontilhado] [Verso 1] Antes do sol raiar, já se ouve o burburinho, No campo se agita, é tempo de colher o milhinho. Enxadas e risos, sacos se enchendo ao vento, Cada grão, um fruto de duro trabalho e sustento. [Verso 2] Joana trança o cabelo, prepara o lanche pra levar, Pamonhas e canjica, que vão pelo ar perfumar. Os jovens e velhos, lado a lado a trabalhar, Na colheita do milho, histórias para contar. [Refrão] Ah, colheita de milho, festa de gratidão, Sob o céu do sertão, cresce a união. Folhas verdes, espigas douradas, Em cada canto, uma nova esperança plantada. [Verso 3] O sol a pino, mas o trabalho não pode parar, Sob o chapéu de palha, um instante pra descansar. Água fresca que passa, de mão em mão a girar, Na sombra da mangueira, um pouco de força pra buscar. [sanfona] [Verso 4] Ao cair da tarde, quando o céu começa a dourar, A comunidade se junta, é hora de festejar. Música toca no coreto, danças a começar, A alegria da colheita, todos vêm celebrar. [Refrão] Ah, colheita de milho, festa de gratidão, Sob o céu do sertão, cresce a união. Folhas verdes, espigas douradas, Em cada canto, uma nova esperança plantada. [Outro] E assim termina o dia, sob a luz do luar, Promessas de mais um ano, de novo a semear. Colheita de milho, em cada coração, O ciclo da vida, a eterna canção.

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