
(1) Sede pois imitadores de Deus, Como filhos amados, sem medo ou revés. E andai em amor, tal como andou, Cristo, Senhor, que a todos salvou. A si mesmo se deu, oferta e fragrância, Sacrifício perfeito, eterna aliança. Mas nem sequer se ouça, entre vós, Palavras impuras, imundas ou sós. (2) Porque ninguém que seja impuro, Ou ganancioso, avarento e duro, Terá herança no reino do Pai, Se nele o engano ainda se esvai. Ninguém vos engane com palavras vãs, Pois a ira de Deus virá sobre os que são profãs. Portanto, não sejais participantes, Do erro do mundo e dos arrogantes. (3) Porque outrora eram trevas e dor, Mas hoje são luz no Senhor. Andai como filhos da luz, então, Pois o fruto do Espírito é reto e são. Bondade e justiça, verdade e paz, Tudo que é bom, perfeito e eficaz. Não sejais cúmplices do que é vão, Mas antes repreendei na exortação. (Refrão) Desperta, tu que dormes na escuridão, Levanta-te, Cristo te estende a mão. A luz resplandece, a noite se vai, Quem anda com Deus não olha pra trás. (4) Portanto, vede como andais, Não como insensatos, mas sábios reais. Remindo o tempo, pois dias são maus, Não sejais tolos, nem sigais vendavais. Enchei-vos do Espírito, em santa harmonia, Falando entre vós com salmos e alegria. Com cânticos, hinos, louvor incessante, Dando sempre graças ao Pai triunfante. (5) Sujeitai-vos uns aos outros no amor, No temor de Cristo, que é santo Senhor. O esposo à esposa se deve entregar, Como Cristo à Igreja quis se doar. E esta, por Ele, submissa está, Santificada na palavra que dá. Para que seja pura, sem mancha ou ruga, Feita gloriosa, sem culpa ou fuga. (Refrão) Desperta, tu que dormes na escuridão, Levanta-te, Cristo te estende a mão. A luz resplandece, a noite se vai, Quem anda com Deus não olha pra trás. Refrão final Em Éfeso, a chama ardia, tão viva, tão cheia de luz, Paulo os guiava em ternura, no amor que vem de Jesus. Nos lares, nas ruas, nos templos, crescia a fé sem temor, Unidos na graça divina, venciam as provas com ardor. O pranto virava esperança, na pregação do pastor, Palavras erguiam os fracos, com paz, com fogo, com cor. Nas cartas, conselhos e afagos, chamando ao caminho fiel, A igreja era forte e viva, espelho do Reino no céu.
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