
Ó coração preso em riquezas vãs, Que esquece os famintos e suas manhãs, Escuta a voz que em Belém surgiu: "De nada vale o ouro que o amor excluiu." A fé que proclamas é só aparência, Se ao pobre negas tua indulgência. O altar que ergueste ao ego é vão, Pois Deus quer justiça em tua mão. Na prece recitas palavras vazias, Enquanto lá fora morrem as vidas. Os olhos que passam sem enxergar São os mesmos que Deus vem alertar. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade Religião sem amor é sepulcro pintado, Onde o rico se esconde, mas não é amado. Converte-te agora, volta a sentir, Pois o Reino é dos que sabem servir. O estábulo grita lição divina: "Não há salvação sem alma genuína." Deixe o egoísmo, abra o coração, E viva no mundo a redenção. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade
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