
Ó cegos que ajuntam no solo e no mar, Tesouros que a traça virá corroer. Deus chama suas mãos para enfim soltar, O que prende a alma e não deixa viver. Do alto, o Pai vê os gritos silentes, Dos pobres que sofrem o peso da cruz. E clama aos avaros, que ergam as lentes, Para enxergar no outro o brilho da luz. Não há religião que Deus vá aceitar, Se ao próximo falta o pão e o calor. É vão todo rito, se o coração, Esquece o menor e rejeita o amor. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade Por que resistir ao divino apelo? Doar é tornar-se imagem de Deus. A vida é um rio que flui sem receio, E cresce ao regar os campos ateus. Despertem, ó ricos, do sono egoísta, Pois o Reino é feito de comunhão. Deus pede de nós uma entrega altruísta, E faz da partilha a maior lição. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade
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