
PERDÃO POR INJUSTIÇA SOCIAL 2
(Estrofe 1) Vi o pobre clamar ao céu, aflito, E não estendi minha mão. Cantava um salmo, tão contrito, Mas ignorava meu irmão. (Estrofe 2) Dizia o salmista: "Deus ergue o caído", Mas eu via o justo esmagado. Será que aceitei um Deus sem ouvido, Que não vê o órfão humilhado? (Estrofe 3) Os montes ecoam justiça e luz, Mas os famintos seguem à porta. Será que esperei que viesse a cruz, Sem perceber que a fome os corta? (Refrão) Perdoa-me, Deus, se fui omisso, Se vi e fingi não enxergar. Tua justiça é compromisso, Não posso mais me calar. (Estrofe 4) Os reis erguiam tronos de prata, E o ouro ornava seus altares. Mas sob as sombras da praça, Pobres morriam aos milhares. (Estrofe 5) O salmista bradou: "Felizes os justos!", Mas vi suas mãos tão vazias. Se a justiça é Tua voz nos sustos, Por que a dor ninguém alivia? (Estrofe 6) Eu li: "Senhor, derruba os fortes", E cantei que vingas os fracos. Mas assisti à miséria e à sorte, De quem é esmagado nos becos opacos. (Refrão) Perdoa-me, Deus, se fui omisso, Se vi e fingi não enxergar. Tua justiça é compromisso, Não posso mais me calar. (Estrofe 7) Não há verdade em mãos fechadas, Em olhos secos, em vozes mudas. Se és Deus das vidas injustiçadas, O que fiz com Tuas perguntas? (Estrofe 8) Agora entendo o que não quis ver, Que a justiça é chama acesa. Se não divido, se não mover, Nada em mim será Tua mesa. (Ponte) Perdoa-me, Deus, se ensinei o erro, Se aceitei calado essa opressão. Pois hoje sei que és puro zelo, E que és justiça em ação. (Refrão) Perdoa-me, Deus, se fui omisso, Se vi e fingi não enxergar. Tua justiça é compromisso, Não posso mais me calar. Refrão Final Por favor, meu misericordioso Senhor, Perdão por muitos Salmos que cantei, Quando despreguei sobre o Teu amor Quando da Tua sabedoria, desconfiei Muitas vezes testemunhei incredulidade Muitas vezes duvidei da Tua bontade Por mim e por todo mundo neste mundo Muitas vezes demonstrei impiedade,
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