O RICO QUE NUNCA TERÁ FOME DE JUSTIÇA 2

I Rico que guarda seu ouro na mão, Já tem consolo, não busca além. Mas eu desejo a justiça e o pão, Que a todos alcance, que a todos sustém. II Não quero fartura que rouba do irmão, Nem consolo falso de riqueza vil. Quero a mesa de Cristo, a partilha do chão, Onde o pão é sincero e o amor é gentil. III Do comunismo de Cristo eu sou, Que exalta o pobre, que abraça o pequeno. O reino dos céus ao humilde chegou, Enquanto o rico vive em solo terreno. [Refrão] Senhor, eis-me aqui, cumpra em mim o Teu querer Faz-me bem-aventurado, instrumento do Teu amor Quero ser bênção, motivo de alegria com meu ser Que o mundo veja Cristo em mim, servindo ao Senhor IV O ouro reluz, mas não ilumina, As sombras do ego que nele se encerra. A riqueza da alma é luz que fascina, É dar o que temos, é curar esta terra. V Rico sem fome de justiça ou bondade, Perde do céu a sublime visão. Quero a herança da eternidade, Sendo servo fiel, repartindo o pão [Refrão] Senhor, eis-me aqui, cumpra em mim o Teu querer Faz-me bem-aventurado, instrumento do Teu amor Quero ser bênção, motivo de alegria com meu ser Que o mundo veja Cristo em mim, servindo ao Senhor