
Na véspera santa, a promessa nasceu, O céu rasgou-se, a terra estremeceu. Nas palhas humildes, brilhou o amor, Destronando a ganância, curando a dor. Os poderosos, com seu ouro guardado, Não veem o pobre, faminto e calado. Mas Deus escolheu o pequeno e o fraco, O berço é resposta ao grito mais árduo. Ao ganancioso, um alerta ecoou: “De que vale o mundo, se a alma apagou?” A vida não é para acúmulos vãos, Mas para abraçar os que sofrem no chão. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade A esperança é chama que nunca se apaga, Mesmo na noite, sua luz nos embala. É o convite eterno à mesa de paz, Onde o amor reparte o que o ego desfaz. Véspera de Natal, um marco divino, Deus em manjedoura, exemplo menino. Que as vidas pequenas brilhem também, Pois na partilha o Reino advém. [Refrão] Jesus nasceu na plenitude dos tempos Onde, quando, como, no melhor dos momentos Entre pobres, hipócritas e gente prepotente Era a revolução de Deus neste mundo carente O natal não deve ser uma festa de vãs alegrias Mas um convite à reflexão sobre nossos dias Que deixemos toda ganância e desumanidades E abracemos a paz, o amor e a solidariedade
