
(Estrofe 1) Gritei vitórias que não eram minhas, Louvei espadas, reinos e honras. Mas o que sou, se não Tuas linhas Escritas em luz, e não em glórias? (Estrofe 2) Exaltei tronos, coroados reis, Como se fossem justos e santos, Mas Tu disseste: "Aquele que crês É servo e humilde em seus encantos." (Estrofe 3) Cantei os feitos dos vencedores, Os que impuseram força e poder, Mas esquecia que entre as dores O Teu caminho é o de ceder. (Refrão) Senhor, apaga do meu coração A sede vã de me exaltar. Pois só Tu és a exata razão De qualquer glória que eu cantar. (Estrofe 4) Ergui bandeiras, fiz monumentos, Dei ao meu nome a luz do sol, Mas vi que em meio aos fortes ventos Apenas Tu és farol. (Estrofe 5) Festejei ouro, riquezas sem fim, Mas me chamaste ao chão poeirento, Pois quem se eleva, logo, enfim, Cai no abismo do próprio intento. (Estrofe 6) Julguei-me justo, herói sem igual, Mas Tu me mostras: sou só poeira. Quem busca o alto sem olhar para o mal, Esquece a graça que o ergue inteira. (Refrão) Senhor, apaga do meu coração A sede vã de me exaltar. Pois só Tu és a exata razão De qualquer glória que eu cantar. (Estrofe 7) Proclamei méritos, fiz juramentos, Na falsa crença de ser melhor, Mas vejo que os grandes fundamentos São erguidos por mãos sem suor. (Estrofe 8) Agora me dobro, desfaço o trono, Lanço aos Teus pés meu falso louvor. Pois todo orgulho se torna em sono E só Tua graça é eterno esplendor. (Ponte) Perdoa-me, Pai, por ensinar Que o homem vence por si mesmo. Agora sei que é só Teu amar Que nos resgata do erro e do medo. (Refrão) Senhor, apaga do meu coração A sede vã de me exaltar. Pois só Tu és a exata razão De qualquer glória que eu cantar. Refrão Final Por favor, meu misericordioso Senhor, Perdão por muitos Salmos que cantei, Quando despreguei sobre o Teu amor Quando da Tua sabedoria, desconfiei Muitas vezes testemunhei incredulidade Muitas vezes duvidei da Tua bontade Por mim e por todo mundo neste mundo Muitas vezes demonstrei impiedade,
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