
(Estrofe 1) Tantos fardos já me oprimiram, Pesos que o tempo não dissolveu, Caminhos que em sombras sumiram, E a culpa em mim se manteve ao léu. (Estrofe 2) Olhares que julgam sem piedade, Vozes que gritam meu erro ao vento, Mas Cristo me chama em liberdade, E rompe as correntes do meu tormento. (Estrofe 3) As leis dos homens, duras e frias, Dizem que nada me pode curar, Mas Cristo abraça, sem hipocrisia, E apaga as marcas do meu pesar. (Refrão 1) Que minha vida seja um espelho, Do jugo doce do meu Senhor, Que eu leve a paz em cada conselho, E seja um reflexo do seu amor. (Estrofe 4) Não sou mais réu diante da cruz, Pois nela Cristo tomou minha dor, E a luz divina, que brilha em Jesus, Dissolve a culpa com puro amor. (Estrofe 5) Não há condenação, só perdão, Não há mais dívida, pois Ele pagou, Seu jugo é graça, renovação, E nele a vida enfim começou. (Estrofe 6) As mãos furadas me mostram o preço, Que nunca pude pagar por mim, Mas Ele aceitou, sem recesso, E fez da cruz um novo jardim. (Refrão 2) Que minha vida seja um espelho, Do jugo doce do meu Senhor, Que eu leve a paz em cada conselho, E seja um reflexo do seu amor. (Estrofe 7) Os homens impõem vergonha e medo, Mas Cristo ergue quem nele crê, Seu fardo é leve, sem falso enredo, Pois nele a alma aprende a viver. (Estrofe 8) Se o Filho liberta, já não há grilhões, As culpas se vão como a noite se vai, A vida renasce, sem mais prisões, E a graça eterna me satisfaz. (Ponte) Dá-me, Senhor, a chance e a voz, De anunciar quem Tu és, enfim, Que todo oprimido descubra em nós, Que és Deus de amor e não de fim. (Refrão 3) Que minha vida seja um espelho, Do jugo doce do meu Senhor, Que eu leve a paz em cada conselho, E seja um reflexo do seu amor. (Refrão Final) Bendito és Tu, que és compaixão, Teu jugo é brisa, e não é temor, Em Cristo encontro redenção, E abraço a vida sem mais pavor!
